15/16 a época dos “quases”
A fatídica temporada 15/16, a época dos quases… com José Augusto ao comando, e com um plantel repleto de qualidade, como Fabricio, Pires, Ricardo Pessoa, Ivo Nicolau, entre outros.
A história ia-se desenhando, com uma boa prestação no campeonato, estando sempre nos lugares cimeiros, uma boa prestação na Taça de Portugal, eliminando o Belenenses nos 16avos, e uma brilhante prestação na Taça da Liga, após bater o Arouca por 4-1 com um grande golo de André Carvalhas, e uma vitória por 2-0 frente ao Sporting, com um penálti falhado por William Carvalho na baliza topo sul, tudo em Portimão… esses 6 pontos faziam do Portimonense o líder do grupo C, e necessitava apenas de um ponto na deslocação à Mata Real para carimbar a passagem às meias-finais.
No entanto, a partida não estava a decorrer da melhor forma para o Portimonense, e chegou a estar a perder por 2-0, porém um golo de Fidélis ao cair do pano da primeira parte fez a equipa acreditar que era possível, e assim foi, à passagem do minuto 71, Cícero faz um auto-golo e estava assim feito o empate, rapidamente desfeito por Fabrício, aos 74 minutos, com um grande golo de pontapé livre… e assim, o Portimonense fazia 9/9 pontos possíveis num grupo com clubes do escalão superior, e tornava-se assim, o primeiro clube da Segunda Liga a passar às meias finais da prova!
Porém, como foi dito no início, esta foi a época dos quases… para a Taça da Liga, o Portimonense ficou pelo caminho nas meias finais, tendo perdido por 3-1 na Madeira, frente ao Marítimo, e no campeonato, no jogo decisivo, em casa, onde era necessário a vitória para garantir a subida de divisão, e do outro lado estava um GD Chaves, que garantia a subida com um ponto, o Portimonense empata a partida, tendo marcado um autogolo e ficando a ver os forasteiros a fazer a festa, adiando tudo para a última jornada, onde volta a empatar, desta feita em Varzim, num jogo em que só a vitória interessava, permitindo a subida do CD Feirense.
Ainda assim, apesar do vacilo na fase final da temporada, na memória dos adeptos fica uma grande época, com uma grande atitude da equipa e uma fantástica relação entre os jogadores e a massa adepta, que mais tarde, no ano seguinte, todo o trabalho desenvolvido foi premiado com a tão esperada subida de divisão.